Miami -FL

No final de julho fizemos uma saída rápida até Miami, para uma temporada de praia no verão americano. Dias muito quentes, quase insuportáveis, mas fomos brindados por sol todos os dias. Fomos acompanhados pelos compadres Cris e André, além dos amigos Cris, Bolzan e Giulia.
Nossa saida foi via SP direto a Miami, com chegada bem cedo pela manhã, vôos da Gol e American Airlines, hospedagem no Hotel The Palms, em South Miami.
No retorno fizemos escala em Montevideo - UR. Fizemos algumas saidas muito boas para refeição, com destaque para o George´s, comandado por um portenho - http://www.georgesmiamibeach.com/ e o Joe´s Crab - http://www.joesstonecrab.com/ . Enfim, dias de merecido descanso, longas corridas pela orla no inicio das manhãs e tempo suficiente para pensar e planejar a próxima....

Nono Dia - Cerro Toco

Certa ansiedade surgiu quando acordamos hoje.... dia de enfrentarmos a escalada, final que foi adequadamente preparado, como forma de finalmente (exceto pelo Wilson) de passarmos a tal de Zona da Morte, assim chamada toda altitude superior aos 5.000 m.
Boa parte do trajeto é feita com a van, sobrando muitas centenas de metros para o avanço ao topo.. Pegamos muitos graus negativos (estimado em menos 20) e ventos com rajadas próximas dos 100Km/h. Desgastante, sofrido, mas uma visão muito acima de tudo, uma atmosfera diferente, um azul muito azul...
Na volta até a van sofreu, risco de congelar o diesel, descida do Passo Jama a 20 Km/h (freios congelados).... muito cansaço!

Oitavo Dia - Valle del Arco Iris e Valle de la Muerte

Dia mais light, já pensando no Vulcão amanhã...
Primeiro fomos ao Valle del Arco Iris, região com muitas matizes, mescla de cores, local para algumas fotos interessantes..
Mais tarde seguimos para finalizar com por do sol no V de la Muerte, passamos por um tunel, subida light e um final digno, com direito a procurar portugueses sumidos no local e principalmente um pisco sour no silêncio absoluto e com um céu pontilhado por todas as estrelas que eram possíveis!

Sétimo dia - Vadiagem, Mina de Chuquicamata, Cordilheira de Sal

Bom, depois de 3 horas de sono, alguns sairam para uma nova investida nos salares do primeiro dia, com melhor luz... Outros, acharam mais produtivo um sono restaurador...
Meio da tarde rumamos para Calama, onde fomos conhecer a maior mina de cobre ao ar livre do mundo, a Chuquicamata, algo diferente para todos, mas pouca produção de fotos, principalmente pela quantidade de poeira que limitava a luz e nitidez das fotos.. Ainda assim, conhecemos a história do local que ainda guarda resquicios da influência norte- americana no local.
No final de tarde, fomos brindados por uma luz legal na Cordillera del Sal....

Sexto dia - Trekking Machuca - Rio Grande e finalmente o tour astronômico!

Dia de caminhada... saimos mais tarde, sem madrugadas, para um trekking mais exigente, de 26 Km, algumas horinhas na poeira, mas com locais mais do que interessantes, iniciando em Machuca, vilarejo aos 4200 m e finalizando quase mil metros abaixo, com direito a "negócios" para fotografar, raposa, e outros bichos que surgiam pelo caminho. Apesar do sofrimento maior, todos finalizaram bem, fizemos um belo almo- janta na chegada. Algumas horas de Hotel e saída pelas 10 pm para o tal de Tour Astronômico, próximo a San Pedro, num local bem estranho, com os guias de roupa branca tipo astronauta e um chocolate quente no final para amenizar o frio polar...

Quarto Dia - Trekking San Bartolo - Catarpe..

Acordamos com céu limpo e hoje o programa é fazer um trekking, próximo de 10 Km, margeando o Rio Grande, com baixo grau de dificuldade. Aprendemos um pouco sobre o solo da região, uma vez que nosso guia é tecnico de Geologia - interessante entender como aquele mundaréu vai se formando durante milhares (e bota milhares) de anos... Fim de dia foi na vila, para algumas fotinhos no centro da cidade...

Terceiro Dia - Geiseres El Tatio, Caspana e Quebrada del Guatin

Dia dureza - despertar antes das 4h para chegarmos a tempo de ver as erupções dos geiseres em El Tatio. Maravilha da natureza, vapor em alturas e quantidade variada, basicamente como resultado da variação da temperatura água- atmosfera. Muito frio, mãos com dificuldade de operar os equipamentos, pessoas estranhas, festival de tripés e gringos se banhando nas piscinas naturais do local.
Finalizado o espetáculo, ainda fomos a Caspana, vilarejo quente ao extremo, povo fugindo das fotos e cenas como o funeral da caveira.... só tem lá!
Final de tarde fomos fotografar os cactos gigantes em Guatin, e depois mais pisco observando o céu maravilhoso da noite estrelada, com direito a ver a maior e mais longa estrela cadente que eu tinha até hoje visto, imagem gravada no meu CF pessoal.